
Foi advertido, no entanto, que um aumento na frequência dos desastres naturais em todo o planeta pode se tornar um grande desejo nas próximas décadas.
Crises como a da Somália, preocupações regionais de segurança, deslocamentos de pessoas, produzem refugiados internacionais, são alguns dos problemas que serão enfrentados pela comunidade internacional.
A seca na Somália já era previsível pelo menos há um ano considerando o regime climático, seguido pela região há meio século, além da escassez de alimentos. Pesquisadores avaliam que mudanças mais severas causarão muitos problemas nas principais culturas africanas, especialmente a do trigo.
Um aumento de 1 grau celsiu resultará em perda de 65% na cultura do milho. E se não chover 75% do cinturão do milho do continente, perderão 20% de sua colheita. Mais estudos estão sendo feitos. Resta rezar!
FOME NA SOMÁLIA - A milícia islâmica não permite a entrada de ajuda humanitária na região - afetada pela mais grave seca da região - negando que a população esteja com fome. As agências continuam não sendo bem-vindas. Há uma seca mas não há fome dizem os milicianos. Eles querem que os " somalis " migrem para países cristãos vizinhos, como Quênia e Etiópia.
O termo fome é aplicado para uma situação na qual mais de duas pessoas morrem ao dia por grupo de mil por falta de alimentos. A UNICEF alertou que 800 mil crianças correm o risco de morrer de fome no país.
A Organização Mundial de Saúde e a Unicef continuarão no país. Mas o número de agentes é pequeno e a segurança é muito instável.