domingo, 31 de julho de 2011

FRASE DA SEMANA

  " Não se acovarde! Diante de um obstáculo, reaja e tome uma atitude. Nunca tenha uma postura passiva quando os acontecimentos forem contrários aos seus interesses. O importante é ter a certeza de que você está no caminho certo, e prossiga".  Orlando Ferraz

sexta-feira, 15 de julho de 2011

TURISMO E UM POUCO DE HISTÒRIA


                            PARATY


   Cidade colonial, Patrimônio Histórico Nacional.
  Suas ruas são cobertas por características pedras " pés de moleque". Suas construções trazem estilo de época. É proibido o tráfego em Paraty de automóveis no Centro. Foi fundada em 1667 em torno da Igreja de N. Sra. dos Remédios. Tinha grande importância comercial pelo cultivo de cana de açúcar. No século XVIII destacou-se por seu porto por onde escoava, de Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que iam para Portugal. Porém esta rota foi mudada pelas constantes investidas de piratas que se escondiam na Ilha de Trindade e com isso o isolamento econômico aconteceu. Paraty ficou perdida no tempo.



   Após a abertura da Estrada Paraty Cunha e após a construção em 1970 da Rio - Santos tornou-se polo turístico nacional e internacional, devido ao seu estado de conservação e suas belezas naturais. Lá encontra-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental de Cariaçu, onde está a Vila de Trindade, a reserva da Joatinga e ainda faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar.

   No século XVIII as portas e janelas eram pintadas em branco e  azul,  na maioria das casas, o azul-hortênsia da maçonaria simbólica.   Um toque de misticismo e esoterismo se misturam à sua história. Seu primeiro padroeiro foi São Roque, o santo místico esotérico. Existe muita simbologia maçônica por suas ruas e nos sobrados mais antigos. O traçado torto das ruas e o desencontro das esquinas é um fator considerável, evitando o vento encanado nas casas e a distribuição do sol nas residências por igual. As colunas de suas ruas formam um pórtico, um à direita e outro à esquerda da porta de entrada das casas, cuja função era informar ao visitante onde morava um maçon que daria todo o apoio necessário. Através dessa simbologia o iniciado poderia saber o grau do maçon. Outro exemplo típico é a proporção dos vãos entre as janelas, em que o segundo espaço é o dobro do primeiro e o terceiro a soma dos dois anteriores, que se resume em que a soma das partes é igual ao todo, que resume ao triângulo áureo da concepção maçônica.


    Paraty possui 33 quarteirões e na administração da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido por 33 fiscais. No oriente de Paraty existe uma Loja Maçônica fundada em 1983, filiada à Loja Maçônica União e Beleza fundada em 1700, que posteriormente filiou-se ao Grande Oriente Brasil.
Os índios Guaianás usavam uma trilha para ligar a aldeia de cima ( no Vale do Rio Paraíba ) á aldia de baixo ( Paraty ) conhecida por suas prais de efeitos medicinais. Através desta trilha Martin Correia de Sá partiu em expedição em 1597 e capturou escravos indígenas.
    Em 1864 começa a decadência de Praty quando a estrada de ferro chega a Guaratinguetá escoando seus transporte através dela. Começa a estagnação. Em 1888 com a Abolição a indútria canavieiera entra em decadência e a economia da cidade também.


  Em 1973 é aberta a Rio-Santos e é o início do ciclo do Turismo em Paraty.
Na lua cheia é a invasão das marés. As ruas foram traçadas de norte para o sul e do nascente para o poente. A maçonaria deixou marcas nas fachadas dos sobrados,em relêvo.
  O Centro Histórico é tombado pelo IPHAN. Suas ruas são protegidas por correntes de ferro, que preservam o encanto colonial e o comércio é variado aliado a espressões culturais muito intensas. Temos a Feira do Livro e o Festival de Cinema.

                                         Vale a pena visitar Paraty!

domingo, 10 de julho de 2011

HOSPITAL FECHADO

        O Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião, no Cajú, fechou suas portas em 2008. Primeiro pela violência das favelas no seu entorno, depois a saída de seu quadro clínico, pois tinham medo de ir trabalhar, acarretaram o abandono, a depredação e aconstrução de barracos nos fundos do terreno. Ele está condenado à morte.
  O imóvel, histórico, foi inaugurado por Dom  Pedro II em 9 de novembro de 1889 num dos últimos atos do império, de valor inigualável no Brasil. O Instituto foi referência no tratamento de doenças infectocontagiosas e o primeiro a ser construído na forma de pavilhões, separando pacientes por doenças, além de crianças e mulheres dos demais internos. Para Fabio Bittencourt sua localização fez com que " ele seguisse o caminho do abandono " pois está localizado no entorno do Cemitério S.F. Xavier, a expansão da favela Parque Alegria, da Av. Brasil e da Linha Vermelha. Tudo isto culminou para sua degradação.

  Em 2002 durante a epidemia de dengue no entanto, o Instituto desempenhou um trabalho fundamental no combate à doença: fez mais de 2000 atendimentos, sem que houvesse uma só morte.

  Seu terreno tem 20 mil metros quadrados e com toda a sua segurança um pavilhão foi saqueado em telhas e janelas. Traficantes usam-no como refúgio e usuários de crack consomem a droga dentro do terreno. Mas a maior ameaça é a favela onde mais de 50 casas foram erguidas junto ao muro da Vila Militar do Arsenal da Guerra do Rio, com até 3 andares e esta favela não pára de crescer.

  O Governo do Estado deveria tratar com cuidado mas com urgência esse problema. Carecemos de hospitais. Carecemos de prédios históricos, bem cuidados, que contam a história desta cidade e desta nação. A vigilância tem e deve ser rigorosa. Que se estabeleça um plano de reintegração, como hospital. Que se encontre e se crie uma rota segura para que pessoas,  necessárias a seu funcionamento,  possam ir e vir sem medo. Isto é um dever do estado. É necessário urgência urgentíssima. Assim teremos mais um hospital  num estado tão carente deles, um hospital referência tal como foi criado por um homem que pensava além de seu tempo.

  O hospital fechou suas portas em 2008 após a liberação de R$ 6 milhões para uma reforma que nunca aconteceu. Nos fundos da unidade o esqueleto de um prédio da UFRJ havia se transformado em depósito de lixo. Em seus últimos dias de atividades o Instituto de Infectologia São Sabastião teve sua lavanderia invadida e transformada num abrigo para cavalos de moradores da favela Parque Ladeira dos Funcionários.

  A pergunta que fica no ar: como se deixa chegar a tal ponto de degradação, tendo que ser fechado, um hospital que era referência em doenças infectocontagiosas? Descaso? Má admonistração? Corrupção? Desleixo? Falta de cuidado com as coisas públicas?
É muita omissão.

  Até quando vamos ver coisas como essas acontecendo ? Tantas outras coisas?

                                            Até quando....?!


sábado, 9 de julho de 2011

FALANDO PARA VOÇÊ

                                        CARIDADE

  Em tempos tão egoístas em que as pessoas estão, na maior parte, introjectadas, pensando em sí mesmas, preocupadas com o futuro, olhando para o seu próprio umbigo, dificilmente existe um tempo para a preocupação com o próximo, com o bem estar do seu vizinho. O mais perto que chegam é se preocupar com um filho, com a esposa ou o esposo e , quiçá,  a família, seus parentes. Mas a caridade assim como a fé e a esperança fazem parte ou faziam parte do quotidiano do homem. Era com eles e com alguns deles que o espírito se alimentava.


  Caridade é um sentimento ou ação altruísta de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. É um desejo de exercer o bem  ao próximo. Caridade é fazer todo o bem que nos seja possível como gostaríamos que a nós nos fosse feito.
  Caridade é um amor universal.
  O homem bom procura elevar a seus próprios olhos aquele que  julga inferior, diminuindo a distância que os separa. Portanto caridade também é fraternidade. O cotidiano é um sem fim de atitudes robotizadas. Vemos milhares de pessoas que se acotovelam nas ruas, nas conduções, no seu apressar incessante.

  Um espectador mais atento ou que pare para atentar sobre este aspecto verá, além deste turbilhão, muitas pessoas que estão mendingando ou sonolentas pela fome, ou drogas talvez. Ou encontrarão pessoas deitadas sobre colchões de papelão. Crianças fora das escolas brincam de circo na freste de carros, esperando a esmola que, certamente, não virá. Ambulantes com seus sacos de biscoitos, seus refrigerantes, suas balas, correm de um lado para outro, tentando ganhar o pão de cada dia, num eterno arriscar meio ao trânsito caótico. Pessoas assustadas em seus carrões ou carrinhos, na expectativa do assalto eminente. Cachorros perdidos e perambulando na busca de um pedaço de pão...Seus olhos transmitem a dor que vai neles. Tristes olhos...! Pena ver crianças jovens, aos bandos, já drogadas pelo vício maldito... e isto não tem hora.

  Reflitamos!
  Caridade é amor ao próximo. Este próximo se apresenta em todos os momentos e no entanto parece tão longe de nós pois não os vemos como tal mas como parte do nosso cotidiano, como um nada neste mundo confuso. Precisamos ficar mais atentos pois eles aí estão e precisam de nosso conforto, de nossa ajuda; Eles estão do nosso lado todos os dias.

  Esperemos que as pessoas diminuindo o seu caminhar comecem a olhar à sua volta e se deem conta desta triste realidade. Só assim poderemos realizar a verdadeira caridade que é amar a seu próximo como a sí mesmo. Cabe a cada um de nós decidirmos qual o melhor meio. E nunca esquecer que se unirmos forças tudo ficará melhor.
  Até mais!