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  COMPUTADORES MAIS CAROS E ULTRAPASSADOS - Desktops e notebooks ultrapassados em tecnologia e muito mais caros do que em países de ponta ( EUA ). Processadores menos potentes e memórias menores em relação aos vendidos em países, ditos, ricos. Mesmo "antigos" os ,odelos brasileiros  são bem mais caros que os "tops" de linha. Algus são 166% mais caros que os vendidos nos EUA. Dizem os fabricantes que é necessário "tropicalizar" o produto para que o consumidor aumente procura, pois se trouxer o que for de melhor ficará tão caro que ninguém vai comprar. Dizem que se houvesse uma política de desenvolvimento de semicondutores haveria criação de tecnologia no Brasil passando a serem produzidos aqui e ficaria mais barato.

  O fato é que modelos diferentes são vendidos por 116% mais caros e os iguais são vendidos 50% a mais de diferença. O Brasil está sempre atrás da tecnologia em computadores. Os brasileiros escolhem pelos preços, não levando em conta o processador e a memóri, na hora da compra. No Brasil grande parte dos consumidores está ainda comprando o primeiro laptop e os americanos já está no quarto ou quinto laptop.

  O poder aquisitivo do brasileiro e suas necessidades são essenciais na hora

de definir lançamentos. Vendedores de marca dizem que é preciso menos impostos para que não haja ajustes de configuração. O mercado é promissor mas o perfil do brasileiro é ter acesso à Internet e não recursos sofisticados.

IMPUNIDADE - "  Viúva virou alvo de ameaças tem medo de sentar num banco de igreja e falar com Deus". Insegurança e impunidade é a sensação. Relatos de agressão e mortes sem punição são repetidos por lideranças, trabalhadores rurais, ambientalistas, quilombolas e sem-terras são ameaçados de morte. São 125 nomes listados na Comissão Pastoral da Terra. De 1580 assassinatos entre 1985 a 2010 por causa de conflitos no campo, somente 91 foram a julgamento. O clima é de temor e insegurança. Entre os ameaçados, há perseguições, espancamentos e gente que precisou abandonar sua casa para escapar de ameaças. E pessoas que viram seus parentes serem assassinados e os culpados, quando presos, soltos em seguida.

  A Secretaria Nacional de Direitos Humanos reconhece não ter condições de garantir segurança de todos que correm risco. Amazonas e Maranhão lideram a lista de ameaçados.

Além de denúncias de extração ilegal de madeira, disputas fundiárias e impactos ambientais de grandes projetos empresariais motivam os conflitos. Apesar de precária segurança não se furtaram, em sua maioria, de se esconderem, falarem e tirar fotos. O Pará detém o título de estado com o mais sangrento conflito agrário do país. A segurança estatal é paliativa. A reforma agrária caminha com lentidão. Os homicídios e outros crimes não são investigados, nem punidos. Só 37% entre 1982 e 2007, dos homicídios, resultaram em abertura de ação penal. A proteção policial é retirada, em alguns casos, por falta de estrutura.

Palavras de um assentado: " Quando uma castanheira tomba no chão, é como se morresse uma mãe de família".

FLORESTAS DESPROTEGIDAS NO PLANETA TERRA-  O manejo sustentável está avançando rapidamente mas já pode ser tarde demais para salvar grande parte das florestas de sua destruição. O levantamento feito em 33 países ( África, Ásia, Pacífico, América Larina e Caribe ) onde estão concentradas quase a totalidade destes biomas no mundo, revelou que as áreas de exploração sustentável nas florestas aumentaram em 50% e as que tem pelo menos algum tipo de plano de manejo em detrimento de nações como o Camboja, que enfrentam conflitos nas últimas décadas não tem supervisão neste processo.

  Satélites no entanto mostraram que no ano passado foi muito grande o desmatamento no Brasil. As principais causas são a liberaçõa de terras para a agricultura seja para a produção de alimentos ou combustíveis, para pastagens e para o plantio de árvores de crescimento rápido, para o uso de carvoarias e nas indústrias madeireiras e de papel e celulose. Para alguns é necessário decidir que florestas manter e com que finalidade, cuidando bem dela. Na maioria dos países o desmatamento vai continuar. É necessário, pelo menos, tomar conta das áreas mais importantes ecológicamente. Importante é restringir a importação de madeiras  sem certificado, como forma de estimular o manejo sustentável das florestas.