quarta-feira, 31 de agosto de 2011

NOTÍCIAS

  CLIMA E PAZ - As mudanças climáticas são uma grande ameaça para a paz e a segurança mundiais. A escassez de alimentos na Somália provocadas pela maior seca em 60 anos no país, aliada as alterações da temperatura global aumentarão a escala de desastres naturais. Existe uma ligação direta entre paz e clima, ressaltam países ocidentais que queiram colocar na pauta no conselho da ONU. Diante da resistência de alguns países do conselho mencionaram" possíveis implicações em segurança", com as transformações do clima.

  Foi advertido, no entanto, que um aumento na frequência dos desastres naturais em todo o planeta pode se tornar um grande desejo nas próximas décadas.
  Crises como a da Somália, preocupações regionais de segurança, deslocamentos de pessoas, produzem refugiados internacionais, são alguns dos problemas que serão enfrentados pela comunidade internacional.
  A seca na Somália já era previsível pelo menos há um ano considerando o regime climático, seguido pela região há meio século, além da escassez de alimentos. Pesquisadores avaliam que mudanças mais severas causarão muitos problemas nas principais culturas africanas, especialmente a do trigo.
  Um aumento de 1 grau celsiu resultará em perda de 65% na cultura do milho. E se não chover 75% do cinturão do milho do continente, perderão 20% de sua colheita. Mais estudos estão sendo feitos. Resta rezar!


FOME NA SOMÁLIA - A milícia islâmica não permite a entrada de ajuda humanitária na região  - afetada pela mais grave seca da região - negando que a população esteja com fome. As agências continuam não sendo bem-vindas. Há uma seca mas não há fome dizem os milicianos. Eles querem que os " somalis " migrem para países cristãos vizinhos, como Quênia e Etiópia.

  O termo fome é aplicado para uma situação na qual mais de duas pessoas morrem ao dia por grupo de mil por falta de alimentos. A UNICEF alertou que 800 mil crianças correm o risco de morrer de fome no país.
  A Organização Mundial de Saúde e a Unicef continuarão no país. Mas o número de agentes é pequeno e a segurança é muito instável.

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